Samir Nagi Yousri Gerges

Professor voluntário e aposentado do Departamento de Engenharia Mecânica

“A Universidade significa a minha vida técnica. Representa a minha vida ativa”.

Mesmo sem estar mais na ativa, o professor Samir continua trabalhando como voluntário no Laboratório de Vibração e Acústica, que ajudou a criar com outros professores. O LAV, como é conhecido, é referência mundial nessa área e tem cursos de doutorado e mestrado, frequentados por 10 a 15 alunos por ano.

Possui convênios com grandes empresas como Embraer, Petrobras e Embraco, para quem desenvolve tecnologia em acústica e vibrações. Tem acordos de cooperação com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Nossos alunos sempre têm emprego”, diz com orgulho.

Samir nasceu no Egito e foi morar na Inglaterra. Lá, trabalhou durante dez anos na Universidade de Southampton. Para ele, aqui no Brasil a universidade pública se desenvolveu muito rápido, especialmente nas áreas de pós-graduação, pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Hoje, acrescenta, há pouco conflito na relação com as empresas devido à exigência da Universidade no que diz respeito a direitos autorais e patentes.

“As universidades federais botaram algumas restrições nos convênios de desenvolvimento e inovação, para que uma parcela das patentes, por exemplo, retorne à instituição.”

Em relação à diversidade, Samir acredita que a UFSC resolveu bem essa questão. “Acho que aqui não há discriminação. Todos têm os mesmos direitos e podem fazer críticas. Existe uma aceitação do outro.”